Se beleza de estádio ganhasse jogo, poderia dizer que ao chegar na nova Arena Casrtelão, em Fortaleza, a seleção brasileira ganharia do México antes da bola rolar, já que o México está longe de ter estádios como os que tem sido construídos aqui. Tive a honra de assistir a esse jogão, válido pela segunda rodada da fase de grupos da Copa das Confederações. Vencendo a seleção praticamente garantia a vaga nas semifinais. Se o jogão ficou apenas na rivalidade recente entre brasileiros e mexicanos, já que o jogo como um todo não foi aquele jogo, a torcida eu um show, que mereceu um dez em termos de comportamento. Tudo começou ainda no protocolo comum em eventos da Fifa, com a entrada perfilada dos dois times, e a execução dos hinos nacionais. Até o final da participação brasileira na Copa, essa atmosfera nos estádios em que a seleção desfilar seu futebol deve continuar, e nosso hino será sempre o último a ser executado. Naquele dia 19 de junho o país estava no meio da onda de protestos que tem se espelhado pelas capitais e cidades do interior do Brasil. O hino foi cantado como todos dizem, a plenos pulmões, uma emoção pela qual nunca vivi em todos os jogos que assisti nos estádios. Como tive a honra de, em 2006 assistir nos estádios alemães a seleção na primeira fase daquele mundial, o comportamento da torcida aqui no Brasil está bem diferente. Quando os mexicanos pegavam na bola, muitas vaias, contra Croácia, Austrália e Japão há sete anos, isso não aconteceu. Só quem vivencia isso tem ideia da emoção de ver seu país em campo em um grande evento. Mas nem tudo é flores, a entrada é desorganizada, os voluntários não sabem informar por onde o torcedor deve entrar, e o serviço dentro é lento e deficiente. Antes do jogo você simplesmente enfrenta uma fila que forma uma meia lua no corredor, e os preços dos produtos são abusivos. Isso caso você consiga comprar algo. Quando fui encontrar minha mãe no intervalo para comprar alguma coisa pra comer, e beber, a comida havia acabado, e são poucas as variedades em termos de alimento, no Castelão pelo menos é assim, se você já bebeu Coca-Cola, e pretende variar o cardápio, pedir água ou sprite, você é forçado a beber uma Budweiser ou voltar a Coca-Cola. Por ser uma prévia da Copa, espero que a Fifa e os responsáveis pelos bares dos estádios vejam as deficiências e melhorem pra copa, é o que espero.
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Quem ganhará hoje o prêmio de melhor jogador da Fifa de 2013?
As diversas faces da seleção brasileira!
Por ser um torneio que serve de prévia para a Copa do Mundo de 2014, em relação aos estádios e infra-estrutura das nossas cidades, a Copa das Confederações também serve para preparar nossa seleção para o mundial no ano que vem. O time sob comando de Mano Menezes estava claramente ganhando uma forma, e parecia evoluir a cada amistoso. A discussão que alimentava todos os programas esportivos era em relação aos fracos desempenhos de Neymar nas partidas. Em novembro do ano passado quando o time estava quase pronto a um ano da Copa, a presidência da CBF o demitiu, e poucos dias depois anunciou a volta de Felipão ao time canarinho. Ele foi o técnico do penta em 2002, no time conhecido como a família Scolari. Quando a mudança de comandantes foi feita o cenário a respeito do que esses jogadores poderiam render e fazer na Copa das Confederações esse ano, era o pior possível, parecia que tínhamos que começar a preparação do elenco e plantel desde o começo. Os torcedores não se animavam mais a ver os jogos do Brasil, e desconfiava muito do time. O time não joga do jeito brasileiro, cheio de dribles, jogadas geniais, o chamado futebol-arte, há quase uma década, desde a Copa das Confederações em 2005, quando goleamos os argentinos por 4 a 1. Com Dunga o time era pragmático, e jogava apenas para obter os resultados, e não ganhou mais nada além de uma Copa América e Copa das Confederações. Com Felipão de técnico, e Parreira de coordenador técnico, a seleção brasileira vem evoluindo desde o empate em 2 a 2 com os ingleses na reabertura oficial do Maracanã. E ainda nos amistosos pré-competição, o time acabou com os 3 anos e meio sem vencer de um campeão do mundo. Vencemos os três jogos da fase de grupos, incluindo uma vitória contra a pedra do sapato chamada México, na moderna e linda Arena Castelão, e da Itália por 4 a 2. Em março epenas empatamos com os italianos. Se na semifinal contra o Uruguai não jogamos bem e não merecíamos avançar à final, pela atuação nos outros jogos, merecíamos muito. Se a Espanha sofreu com o calor cearense, e jogou aquém do que todos esperavam, avançou após 14 cobranças de pênalti, após movimentados 120 minutos, 90 do primeiro tempo e 30 da prorrogação e um zero a zero injusto A melhor seleção do mundo na atualidade, desde 2008 vencendo praticamente todos os torneios que disputa, vem ao Maracanã para o que os espanhóis mesmo consideram como grande teste dessa geração, o de vencer a maior vencedora de Copas do Mundo, e que por anos foram a referência às outras equipes. Nos últimos seis anos, Xavi, Iniesta só não ganharam a Copa das Confederações de 2009, na África do Sul, mas será que eels tão se importando com isso? Venceram duas eurocopas seguidas e um mundial, que convenhamos é bem mais importante em relação a esse torneio cuja final é domingo, às 19h. Se é um teste para eles também é para o Brasil, que entra em campo deixando pelo menos na minha cabeça que time entrará em campo domingo, se é o time do futebol bonito, o pragmático de Dunga, focado no resultado, o de Mano Menezes que cresceu após quase dois anos de trabalho, ou o de Felipão, focado na marcação e nas faltas nos adversários. Se eles vencerem domingo, aí podemos estampar na camisa amarelinha um selo de qualidade do nosso futebol novamente, e poderemos entrar muito mais confiantes para quebrarmos o tabu de o vencedor da Confederações não vencer o mundial do ano seguinte.
Bem-vindos ao Brasil!
A Copa das Confederações já começou, e está sendo disputada em solo brasileiro. E recebemos com muita hospitalidade os nigerianos, taitianos, espanhóis, uruguaios, italianos, mexicanos e japoneses. Acho que é unanimidade entre todos os jornalistas e amantes do bom futebol que a Espanha é a grande favorita, mas por ser o torneio de tiro curto, podemos ter surpresa como em 2009. Quem não lembra da derrota espanhola para os norte-americanos, por 2 a 0, nas semifinais da competição realizada na África do Sul. Se a zebra, animal típico na África, passear em terras brasileiras, provavelmente não será a africana Nigéria que aprontará surpresas no torneio. Itália parece ser a mais capacitada a conquistar esse o único título que falta para a esquadra azurra. Entre as realidades distintas atuais dos oito participantes, uma em especial chama a nossa atenção. A desconhecida seleção do Taiti, campeã da Oceania, ganhou a simpatia da nossa população, e hoje quando estrear na competição, vai mostrar aos brasileiros que seleção é essa, sem grandes craques, com jogadores amadores - apenas um é atleta profissional - e se ganhar, vai aumentar sua torcida hoje em Belo Horizonte, e em todas as outras cidades por onde ela jogar até o próximo domingo. Com os sete ilustres visitantes, campeões continentais, começamos a nos apresentar, a mostrar as diferentes culturas presentes no imenso Brasil. Em termos de animação, o mundo verá que a Copa não poderia estar em outro lugar que não aqui, e mesmo que vejam problemas em nossas sedes, vão deixar de lado, porque a paixão do brasileiro pelo futebol supera qualquer empecilho. Vamos curtir, vibrar, e receber bem nossos primeiros visitantes, e aguardar em maio, junho do ano que vem, as 31 delegações futebolísticas que desembarcarão em nossas 12 cidades. Sejam bem-vindos, joguem bola e encantem nosso povo!
Agora é pra valer!
A nossa seleção fez dois amistosos de preparação, e em cada um deles, escolheu apenas uma das duas etapas de cada um dos jogos para jogar bola. Contra a Inglaterra, no dia 2, foi na primeira etapa no novo, e lindo Maracanã. Dia 9 foi no segundo tempo, na Arena do Grêmio, quando devolvemos con gosto os 3 a 0 sofrido na final do Mundial 1998. Mas claro, não se compara um 3 a 0 numa final em relação à um em uma partida amistosa. A amarelinha estreiou anteontem em Brasília, e inaugurando o primeiro dos grandes eventos que nosso país receberá a partir desse ano, venceu os japoneses com autoridade, e mostra a cada jogo uma grande evolução. Eu não tinha dúvidas que mesmo sendo estreia o Brasil ganharia co facilidade do Japão na abertura da competição. Isso porque o time mostrava evolução nos amistosos e que era a primeira vez que jogaria uma competição em casa, e o apoio geral dos torcedores, iria motivar e muito os atletas. Depois dos três recentes jogos realizados em casa, a seleção brasileira tende a melhorar e crescer mais no decorrer da preparação, ganhar do México quarta-feira, e dos italianos no próximo sábado. O título até não acredito que seja capaz de conquistar, porque provavelmente terá a poderosa Espanha pela frente. Mas sem dúvida para 2014 a seleção estará mais forte para tentar brigar pelo hexa diante da sua torcida, e chegando à final, evitar um segundo Maracanazo.
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