Quem ganhará hoje o prêmio de melhor jogador da Fifa de 2013?

Samurais falham na Guerra de Natal!

Eles lutaram, mostraram a garra e vontade de vencer dos sul-americanos. Mas os japoneses parecem cair na primeira fase desta vez. O zero a zero na Arena das Dunas, em Natal, contra a velha e chata retranca grega, que teve ainda a expulsão do meia Katsouranis, deixou improvável a segunda vaga do grupo ficar com o Japão. 
Ainda no primeiro tempo o grego foi expulso por volta dos trinta minutos. O jogo que estava equilibrado e sem grandes chances de gol para os dois lados, mudou completamente. A Grécia que se gosta de se defender, deve ter adorado o lance, e na torcida para conseguir um contra-ataque, e assim, vencer por um sem graça 1 a 0.  Se o primeiro tempo foi sem muita emoção, o segundo foi bem diferente. 
Antes de falar o que se sucedeu nos últimos 45 minutos do jogo 23 desta Copa, vale ressaltar que falta ao time nipônico um grande atacante como as grandes potências futebolísticas têm. Eles chutavam muito ao gol, mas muitas vezes, quase em todos os momentos sem direção. Falta também um grande homem na bola parada, sobretudo nas faltas. Todas as que tiveram eram cobradas na barreira. O segundo tempo viu apenas o Japão pressionar, e no máximo duas vezes a Grécia parecia ter a chance de no contra-ataque marcar. Com erros de finalização, passes, nervosismo, falta de alguns fundamentos essenciais pra se fazer gols, e se vencer jogos, os japoneses não conseguiram furar o ferrolho grego, e provocou assim o terceiro 0 a 0 desta edição da Copa. 
Esse empate praticamente eliminou os asiáticos e europeus, e assim ambos devem entrar em campo contra Colômbia e Costa do Marfim na última rodada apenas para cumprir tabela. 

Raça, Amor, Suor e Paixão!

Escolhi esta frase que a maior torcida do mundo para ilustrar o jogão que aconteceu na Arena Corinthians, em São Paulo. Uruguai e Inglaterra honraram as camisas que vestem e fizeram valer o ingresso no que é para mim a partida mais emocionante desta edição do Mundial.  E quem levou a melhor foi a boa e velha Celeste. 2 a 1 para o time do técnico de Oscar Tabárez. 
Nos primeiros vinte minutos de jogo os ingleses dominaram a partida, pressionavam apesar de não oferecer muito perigo para o goleiro Muslera. Depois do início tenso de jogo, já que uma derrota para qualquer um dos lados poderia significar a eliminação ainda na primeira fase. Depois que os ingleses voltaram a obter o controle do jogo, os uruguaios fizeram uma jogada bem trabalhada, e em um cruzamento para a área inglesa Luis Suárez, jogador do Liverpool, cabeceou de forma perfeita e fez um a zero. 
No segundo tempo quem dominava era a Inglaterra, pois todos os uruguaios estavam se defendendo querendo garantir a sua vitória. Quando tudo parecia perdido para a Inglaterra, um cruzamento rasteiro veio da esquerda, e Rooney, um dos principais nomes do time, fez seu primeiro gol na história das Copas. Tudo igual. Será que os dois campeões do mundo morreriam abraçados? O gol inglês parecia ter incendiado e ter feito o time do Uruguai desmoronar, e o tão temido fantasma de 1950 parecia estar morrendo em solo brasileiro. Mas quem tem Luis Suarez deve acreditar até o fim. O jogador que quase foi cortado da Celeste, recebeu um belo e longo passe, e entrou na área para colocar nossos vizinhos em vantagem novamente. 
Depois o que se viu foi o Uruguai com mais uma chance de gol, e os ingleses cabisbaixo sem força para tentar um milagre no fim. Eles erraram novamente passes, cobranças de faltas, e a Inglaterra depende que a Itália vença o jogo de amanhã, e o jogo contra o a Celeste para seguir viva, caso derrote  a surpreendente Costa Rica. Se a eliminação inglesa se confirmar será a pior campanha deles desde 1998. Já as temidas assombrações continuam rondando pelas cidades e ruas brasileiras. 

Alegria amarela!

Após 16 anos,  quando o time classificou para as oitavas-de-finais no grupo G da Copa da França, por sinal última vez que eles jogaram a Copa do Mundo, a Colômbia garantiu hoje a passagem para a próxima fase, quase certo que em primeiro lugar da chave C. 
Em 1994 eles já haviam mostrado que poderiam surpreender na Copa dos estados Unidos, quando com um gol contra do Andrés Escobar, o time perdeu para os norte-americanos por 2 a 1 e caíram na primeira fase. Até 2014 aquela era a melhor geração colombiana da história. Esse ano eles tinham como grande estrela, Falcão Garcia, mas ele se lesionou no fim de temporada europeia, e não veio ao Brasil. No jogo de hoje eles provaram que podem surpreender e ir longe nesse mundial. Na tarde ensolarada de Brasília ficou provado que mesmo sem seu grande astro eles podem ir além das oitavas. A vitória sobre a Costa do Marfim provou isso.
O jogo em sua grande parte foi equilibrado, mas a habilidade sul-americana falou mais sobre a força e correria africana, e a vitória por 2 a 1 praticamente lhes assegurava a classificação. Isso porque Japão e Grécia ainda não haviam empatado em Natal. Quintero e James Rodriguez fizeram os dois gols do triunfo amarelo na nossa capital. O estádio Nacional, segundo a FIFA, teria 25% de colombianos na torcida, e eles eram só felicidade. Nem um gol de honra, diga-se de passagem, um golaço de Gervinho para a Costa do Marfim diminuiu a euforia deles. 
Agora a Colômbia precisa empatar apenas com os japoneses e garantir a visita ao Maracanã dia 28 de junho, no segundo jogo do primeiro mata-mata da Copa 2014. Independente do seu rival nas oitavas, os cariocas e mundo verão uma grande partida. 

Papelão africano em Manaus!

Camarões veio pra Copa mesmo tendo brigado com sua federação por causa da baixa premiação para o mundial. Jogador reclama da comida do hotel e vai comer em uma rede de Fast Food, em Vitória, Espírito Santo, e declara que só joga futebol por conta do dinheiro. Tudo mostra que eles pensaram mais em outras coisas do que em jogar futebol e representar bem sua nação aqui no Brasil. Os 4 a 0 sofridos diante da Croácia, que é um bom time, mas está longe de ser um grande elenco, comprovaram isso. 
Os africanos até pareciam que iriam dificultar a vida dos europeus, mas só conseguiram jogar nos 15 primeiros minutos, depois o jogo foi da seleção de camisa quadriculada. O jogo marcou a estreia do craque croata Mandzukic, do Bayern. Ele havia ficado de fora da estreia contra o Brasil por conta da expulsão no jogo da repescagem diante da Islândia, causando uma suspensão. 
O bom jogador Olic abriu o placar, ainda no primeiro tempo. Pouco depois o time do leste europeu ampliou para 2 a 0, com o atleta Ivan Perisic. Camarões parecia apático, sem poder para reagir e reverter o placar adverso. Foi assim para o vestiário e assim voltou para a etapa final. Nem de longe lembrou outras seleções montadas pelos Leões Indomáveis, apelido criado no na década de 1990.  
Na segunda etapa Mandzukic fez o que dele se espera, e marcou mais dois para lhe render a segunda maior goleada da Copa, igualando o resultado da Alemanha contra Portugal. No final do jogo dois jogadores da seleção camaronesa brigou em campo com direito à cabeçada entre ambos. Com esse resultado, e o clima dentro e fora de campo dos africanos, temos indicativos de que o Brasil deve ter vida fácil segunda-feira contra Camarões, em Brasília, e assim confirmar o primeiro lugar. Os africanos já estão eliminados, e de um jeito feio. Lamentável! Se era para fazer esse papel aqui, era melhor ter dado lugar a outra seleção do continente. 

Mico espanhol invade o Brasil!

Vexame, mico, chamem como quiser, mas prefiro chamar de papelão a passagem da atual campeã mundial Espanha na Copa do Mundo 2014, aqui no Brasil. Tudo porque depois de perderem por 5 a 1 para a Holanda, maior derrota de um campeão em estreias nas competições subsequentes, perderam para o Chile, no lendário estádio do Maracanã, Rio de Janeiro. E olha que foi uma vitória com v maiúsculo, a do time comandado por Jorge Sampaoli. 
Desde o primeiro minuto até o último o que se viu nas cadeiras azul e amarelas do estádio carioca foi uma invasão chilena, a boa invasão deles, diga-se de passagem. Só se via camisas vermelhas por todo lado nos anéis do estádio Jornalista Mário Filho. Valdivia, jogador do Palmeiras começou no banco de reservas. Sua ausência não foi sentida em campo nem pela torcida. A festa nas arquibancadas foi bonita demais. A Espanha já começou derrota quando, assim como nós brasileiros, os hinchas (torcedores) do Chile começaram a cantar alto seu hino e continuaram à capela. O time de Vicente Del Bosque estava apático, errando fundamentos básicos do futebol, como domínio de bola, e muito mais. 
Logo na primeira metade de partida a Espanha sofreu um gol ao estilo espanhol. Um envolvente toque de bola, apelidado pela antiga Fúria de Tique-taca. Vargas dentro área ainda deu corte no goleiro Casillas, e abriu o placar. 1 a 0 Chile. Poucos minutos depois falta chilena, e o goleiro rebate pra frente, perto da pequena área, Aranguiz domina, e chuta com categoria, 2 a 0. Novamente a Espanha sofria um revés por culpa de um dos maiores nomes do time. Diego Costa, brasileiro naturalizado espanhol, teve poucas oportunidades, e pouco produziu em campo. Iniesta ainda tentou ajudar, mas nada pôde fazer. 
O segundo tempo nada teve de emocionante, os dois times pareciam satisfeitos com o placar, e pouco criaram. Com isso a Espanha aumenta a lista de atuais campeões a serem eliminados na Copa seguinte. Para que o vexame, mico não aumente, eles ainda tem um jogo contra a Austrália para diminuir o fiasco em 2014. E um alerta foi ligado: renovação urgente nesse time. O reinado acabou no Brasil, após seis longos e vitoriosos anos, vai ser isso que vamos desejar lembrar após o final do Mundial 2014. 

Cangurus se empolgam, mas caem fora da Copa

Todo mundo estava esperando o jogo da laranja europeia na tarde de ontem. Tudo porque eles haviam encantado e surpreendido o mundo com os 5 a 1 sobre a atual campeão do mundo, a Espanha. Os holandeses venceram, mas foi muito sofrido, e jogaram menos que na estreia do torneio. A sorte deles é que os 3 a 2 contra a Austrália lhes renderam a vaga nas oitavas e a vantagem de jogar o último jogo da primeira fase contra o Chile. 
Robben, sempre ele, começou o jogo com tudo. Sua velocidade e habilidade pela esquerda fizeram a Holanda abrir o placar logo as 16 minutos do primeiro tempo. Na saída de bola os australianos estragaram a comemoração adversária, e em um chute de rara felicidade do principal nome do time, Tim Cahill, empatou o jogo trinta segundos depois. A Austrália havia claramente estudado o jogo dos europeus e conseguiram encaixar uma boa marcação, anulando algumas das principais jogadas deles. 
Depois do intervalo a Austrália mesmo sabendo da possível, e precoce eliminação tentou vencer o jogo para encerrar sua participação dizendo que derrotam a sensação do mundial até então. Com um pênalti bem marcado a seu favor, o país da Oceania virou o placar e parecia que proporcionaria a segunda zebra da Copa 2014. Depois a Holanda acordou, jogou o que dela se espera, e virou novamente a partida, desta vez a seu favor. 
Classificados para a próxima fase, os holandeses agora esperam a definição do seu adversário segunda-feira, e no jogo com o Chile vão saber quem será primeiro e segundo do grupo B. Já aos australianos resta ir embora do Brasil, mas com imagem positiva em relação ao seu time, que merecia um resultado melhor ontem, podem ir para seu país de cabeça erguida, e quem sabe aproveitar o mal momento espanhol e vencê-los na última partida deles na primeira fase. Vale lembrar que eles foram os primeiros times a chegar no Brasil, em maio, e serão também os primeiros a irem embora do nosso país. Vão com deus, Cangurus, foi um prazer recebê-los.