Quem ganhará hoje o prêmio de melhor jogador da Fifa de 2013?

Ajuda arbitral!

Em 1966, um erro crucial deu o título, o único da história dos mundiais aos ingleses. Quarenta e quatro anos mais tarde eles foram vítimas do mesmo tipo de erro que naquela ocasião prejudicou os alemães. Um confronto que estava sendo bem jogado, bem disputado. Recheado de expectativas pela surpresa alemã, que voou na primeira fase mesmo tropeçando um pouco na segunda partida da fase inicial. Não havia um favorito definido. O jogo, em tese, seria disputado até o último minuto, com amplas chances de haver prorrogação e, porque não, pênaltis. Porém, na prática o jogo foi decidido facilmente, mas em que a arbitragem contribuiu pela elasticidade do marcador para o lado alemão. Os alemães entraram voando, enquanto os ingleses ainda tentavam se adaptar ao campo e ao estilo do adversário. E a Alemanha, ainda aos 35 do primeiro tempo já vencia por 2 a 0. Parecia que os ingleses não teriam chances. Até que a nação que representa a Rainha resolveu acordar e diminuiu na bola aérea e pouco tempo depois, em uma bola rebatida pela defesa germânica, Lampard chutou, a bola bateu no travessão, entrou e o juiz alegou que a bola não havia entrado. Todos os locutores da partida no reflexo narraram gol da Inglaterra, o que seria uma reviravolta no confronto, já que a moral passaria para o outro lado. Mas, o erro grosseiro do árbitro teve o efeito contrário e a Alemanha, como moral e, na frente do placar fez mais dois gols em jogadas rápidas de contra-ataque. Uma aula de jogada em alta velocidade. E na África do Sul veio a vingança alemã e a seleção da Bavária conseguiu avançar para as Quartas, devolvendo na mesma moeda a derrota de 1966. 

A força da África!

A velocidade contra a nação que evoluiu no futebol nos últimos tempos. Um duelo cheio de atrativos e que nos proporcionaram um grande espetáculo. Um jogo cheio de nuances do primeiro ao último minuto. Logo no início os ganeses mostraram que a velocidade aliado aos contra-ataques seriam suas armas diante dos norte-americanos. Nos primeiros cinco minutos os africanos abriram o placar e pareciam que teriam domínio completo sobre a partida. Eis que vem um ataque com técnica imposta pelos norte-americanos, chegando assim à igualdade. O jogo parecia que ainda podia ser decidido nos noventa minutos do tempo regulamentar, mas o duelo entre americanos e africanos foi para a prorrogação e assim eles jogariam mais trinta minutos para decidir o resultado final. E veio os primeiros quinze minutos, primeira etapa do tempo extra e aos 3 minutos, em mais uma jogada de alta velocidade e raça os ganeses fizeram aquele que seria o gol histórico. Gana manteve o placar positivo e na primeira prorrogação de 2010, os jogadores ganeses provaram que a África ainda está viva na competição. Que venham os uruguaios. E novamente os americanos morrem na praia, melhor nas oitavas-de-finais.