Quem ganhará hoje o prêmio de melhor jogador da Fifa de 2013?

Frieza holandesa!

A Holanda era muito mais time que a Costa Rica, isso ninguém duvida. Os chicos já haviam surpreendido e chegado longe demais, ninguém contrariava esse discurso. O que ninguém esperava é que em 120 minutos a Laranja europeia não furasse a defesa caribenha. O jogo foi para os pênaltis, e com isso o goleiro Tim Krul salvou o time holandês pegando duas cobranças. Depois de 0 a 0 no tempo normal, Holanda 4 x 3 nos pênaltis, não sendo necessária a quinta cobrança do time europeu. 
O primeiro tempo mostrou que teríamos o pior jogo das quartas. Nenhum dos times quis se expor muito, e pouco chute ao gol aconteceu ao longo dos 45 minutos. A Costa Rica entrou com uma postura bem defensiva, como de quem quisesse uma bola para decidir no tempo normal, ou de levar o jogo para os pênaltis. E time que entra meio que derrotado, assumindo sua inferioridade acaba se ferrando. Jogo bom é quando os dois lados buscam o ataque e ganhar o jogo. Após uma primeira etapa sem graça, o 0 a 0 do primeiro tempo justo. 
Já no segundo tempo a Holanda mostrou sua força e foi em busca de abrir o placar e conseguir a vitória no tempo normal. No entanto o goleiro costarriquenho Keylor Navas estava disposto a evitar a derrota tão cedo. Nas raras vezes que o time caribenho conseguia ir pra frente, ameaçava e obrigou o goleiro holandês a uma grande defesa. Sem desespero a Laranja tentou o gol e não conseguia furar o muro dos chicos. Quando não parava nas mãos do arqueiro Navas, a bola batia caprichosamente na trave ou um zagueiro estava na linha do gol para evitar que a rede fosse balançada. Sem conseguir furar o bloqueio e com o adversário quase fazendo o gol no último lance dos 90 minutos, a Holanda foi com o 0 a 0. E a Costa Rica estava heroica, e ao mesmo tempo nos decepcionava, pois fez o antijogo, não quis que a Holanda jogasse. Levar para a prorrogação já foi mais uma vitória e um grande feito para eles. 
Nos 30 minutos extras a Holanda aumentou para três suas bolas na trave. A Costa Rica teve duas chances para fazer história, mas não conseguiu. A Cosa Rica conseguiu o que queria, e levou para os pênaltis. E para esta disputa Louis Van Gaal tinha um coelho na cartola. A terceira substituição foi deixada pra o fim do tempo extra, e ele colocou um novo goleiro, que seria especialista em penalidades. O jeito marrento, e desestabilizador de Tim Krul, além do seu tamanho, deram certo. E assim com duas defesas eles garantiu a Holanda em mais uma semifinal, a terceira em quatro copas jogadas. 
Agora a missão da Laranja é parar Messi e companhia. E veremos em São Paulo um grande duelo: Robben x La pulguita. Um dos dois será nosso provável rival na final. Mais a Costa Rica tem que sair feliz, nunca haviam obtido um resultado tão grandioso em um evento futebolístico como este ano. Temos que parabenizar eles pela garra, e pelos feitos, e sair satisfeito por ter feito cinco jogos e não ter perdido nenhum. Agora é esperar as semifinais que prometem muito. Haja emoção!

A decepcionante eliminação belga

Na Europa se falava muito desta nova geração belga por tudo que ela fez nas eliminatórias do Mundial 2014. No decorrer do torneio eles não jogaram bem, atuaram apenas pelos resultados, e assim mantiveram seus 100% de aproveitamento. E depois da atuação contra a seleção norte-americana, a melhor deles neste campeonato, imaginávamos que os belgas dariam muito trabalho, e que poderiam eliminar nos hermanos. Mas assim como no jogo entre Alemanha e França, a Argentina marcou um gol no começo e segurou o resultado até o fim. 
No primeiro tempo a Bélgica não ameaçou. Mais uma vez questionaram o horário do jogo em Brasília. O calor das 13h era mais um adversários dos 22 jogadores em campo. E esses fatores indicavam que quem abrisse o placar sairia com os 3 pontos e a vaga nas semifinais. Higuain, jogador que estava apagado e não havia jogado bem na Copa, recebeu uma bola na entrada da área, e no descuido da defesa belga, chutou de primeira e abriu o placar, marcando o seu primeiro tento no Mundial. A Argentina administrou o placar até o intervalo, e sem ser ameaçado foi para os 15 minutos de pausa com a vantagem de 1 a 0. 
No segundo tempo a Argentina ia pouco ao ataque, não precisou de muito futebol para superar os Diabos Vermelhos. nas poucas vezes que chegava no contra-ataque a bola parava nas mãos de Courtois. A Bélgica parecia  conformada com a campanha e parecia aceitar a derrota de 1 a 0. Seria medo de não levar uma goleada? Não, era o desgaste pelo jogo sob forte calor. O time europeu quis se poupar e tentar o empate nos dez minutos finais, como a França havia feito com a Alemanha um dia antes. A maioria das chances era na bola aérea, mas não deu. O jogo foi sem graça, sem emoção, não teve uma grande superioridade de um dos lados. E o jogo terminou mesmo com a vitória argentina por 1 a 0.
Com isso depois de 24 anos os hermanos voltavam à uma semifinal de Copa do Mundo. A última vez que eles conseguiram isso foi em 1990 quando perderam a final da Copa da Itália para a Alemanha. Agora eles vão aguardar de camarote a definição do último semifinalista no jogo entre Holanda e Costa Rica. E a Bélgica que decepcionou pela postura em campo neste dia, agora se prepara para a Euro 2016 e a Copa do Mundo de 2018.  Os Diabos vermelhos deixam este Mundial com a sensação de que poderiam ter feito muito mais no Brasil deveram muito, esta foi a grande decepção da fase final da Copa. 

Os dois sentimentos da vitória

Sofremos menos, bem menos, passamos, ganhamos o jogo, mas perdemos o nosso craque com uma lesão na terceira vertebra lombar. Neymar levou uma joelhada nas costas e assim ficou de fora dos dois últimos jogos da nossa seleção neste Mundial. O lance maldoso do jogador colombiano Zuñiga ofuscou o nosso triunfo por 2 a 1. 
A seleção brasileira já mostrou no início de jogo que aquela partida seria bem diferente em relação à de sábado passado quando sofremos até a última cobrança de pênalti para comemorar a passagem de fase. O time estava muito ligado, vibrando e buscando desarmar qualquer ataque que seja. E com isso sentimos que a vitória viria, e com facilidade. Até vinte minutos do primeiro tempo não vimos nossos rivais passando do meio de campo. Só dava Brasil. E Neymar em uma cobrança de escanteio aos 17 minutos que terminou com o toque livre de Thiago Silva o 1 a 0 a nosso favor. Voltava o filme do jogo anterior, quando também abrimos o placar cedo, e depois sofremos. Mas o roteiro dessa vez seria bem diferente. O time jogava bem e criava boas chances, e a Colômbia começou a atacar mais para os cinco minutos finais. Nada que nos assustasse. James Rodriguez estava sumido em campo. Por causa disso fomos com a vantagem para o intervalo.
No segundo tempo nosso time caiu de rendimento, e viu os jogadores colombianos melhorando no jogo, e criando chances mas sem grande preocupação. A defesa conseguia cortar as bolas, ou os chutes iam para fora. Quando ia ao gol, Julio Cesar pegava. O Brasil não estava bem, porém quando o juiz aos vinte minutos marcou uma falta sobre o Neymar, David Luiz fez um golaço, com uma bola que fez muita curva, pegou efeito, e nos tranquilizava. Mas a Coômbia a esta altura buscava apenas diminuir o mais rápido possível, e sabendo que a vaga estava mais na nossa mão. Mas Julio Cesar em uma saída imprudente fez pênalti, e deu a James Rodriguez, e a Colômbia mais um gol. Uma observação sobre o lance, era para o nosso goleiro ter sido expulso. Graças à uma bobeira da nossa zaga colocamos os colombianos no jogo de novo, e vimos a tensão de novo, pelo menos dessa vez ela durou pouco tempo. 
O jogo terminou 2 a 1 para o Brasil de Felipão. Já no final perdemos o Neymar, isso que alterou o nosso sentimento em relação à vaga nas semifinais. A dor e tristeza tomaram conta de 200 milhões de brasileiros, e isso obrigará o Felipão a pensar em uma alternativa urgente para o jogo contra a forte equipe alemã, depois de amanhã, em Belo Horizonte. Agora é respirar fundo, usar a garra para vencermos os dois próximos jogos e trazer o hexa, melhor deixar o hexa aqui mesmo. 

Cabeça nas semifinais

Todos esperavam uma grande partida entre alemães e franceses abrindo a fase de quartas-de-final, mas o calor nitidamente afetou o bom desempenho dos jogadores de ambos os times. o jogo tecnicamente não foi bom, e era claro que quem fizesse o 1 a 0 sairia do Maracanã com a vaga nas semifinais. E quem conseguiu com menos de 20 minutos de jogo foi a Alemanha, que pela quarta vez consecutiva chega entre os quatro melhores do Mundial. 
O primeiro tempo não foi brilhante, longe disso. Os dois times criaram pouco, e em uma jogada de bola parada saiu da cabeça de Hummels o primeiro tento da partida. A França tentou duas, três vezes a igualdade, mas não conseguiu. Os dois goleiros pouco foram exigidos na primeira metade do duelo. Quem esperava que a bola nas redes incendiasse e fizesse sair faísca deste embate, se decepcionou. Benzema quase não foi notado em campo nos primeiros minutos. Com o 1 a 0 a seu favor, e os Les Bleus pouco ameaçando, os alemães foram confortáveis para o vestiário, sabendo que sua força defensiva deveria segurar a vantagem por apenas mais 45 minutos. 
No segundo tempo a Alemanha criou ao menos três boas chances de matar o jogo. Tudo isso causado por espaços dados pela equipe francesa. Os Les Bleus tentaram empatar o confronto, mas não fizeram o que chamamos de pressão para o adversário. Talvez pelo calor, a França não quisesse se expor muito, e quisesse guardar o abafa final para os últimos 10 minutos. E foi isso que aconteceu. O time francês passou a pressionar em busca do empate e não conseguiu. Na última grande chance já próximo dos acréscimos pararam nas mãos de Neuer. Com isso foi 1 a 0 para a seleção germânica mesmo, e eles chegam a sua quarta semifinal seguida. Desde 2002 eles conseguem alcançar esta fase. Já a França parou onde imaginavam que iriam morrer mesmo neste Mundial, e agora vão concentrar suas forcas e preparação para a Eurocopa, que vão sediar em 2016,e para o Mundial da Rússia em 2018. 
E depois desse jogo espero que a FIFA reveja seu critério para a escolha dos horários dos jogos do evento esportivo em lugares que se saiba que são muito quentes, como o Qatar em 2022, porque isso é claro atrapalha o espetáculo. Os jogadores europeus sofreram muito em campo, e por isso se pouparam a maior parte do jogo.