Quem ganhará hoje o prêmio de melhor jogador da Fifa de 2013?

O desabafo de um campeão olímpico

Em Londres 2012 um novo capítulo da história da Ginástica Olímpica parecia estar sendo escrita. Quando Arthur Zanetti subiu nas argolas ele pulou para o ouro inédito, que nenhum outro atleta da modalidade havia alcançado. Na época todos relacionados à esse esporte e a outros falavam e acreditavam que o investimento e a estrutura da Ginástica brasileira realmente iria mudar. Triste engano. Nada mudou quase um anos depois. Numa matéria exibida no Esporte Espetacular da TV Globo ele admitiu pensar em competir por um outro país. Ele se mostrou decepcionado e frustrado com a situação que vive agora depois do ouro na terra da rainha. Infelizmente não é só ele e esse esporte que sofrem com o  descaso dos nossos dirigentes. Os esportes mais populares como futebol, vôlei e basquete são os únicos que recebem investimento, os outros estão às margens, que sobrevivem com o resto, com as migalhas. Ai fica a pergunta, um país que não investe em seus atletas pode almejar receber o maior evento esportivo do planeta? Acredito eu que não. Todos os países trabalham para desenvolver as modalidades nas quais eles não tinham tradição, e por isso cresceram muito esportivamente. Um grande exemplo foi a China, que cresceu muito no cenário olímpico desde que sediou os Jogos Olímpicos em 2008. Para sermos um país, uma nação olímpica temos que revelar atletas desde quando eles são crianças, para isso escolas, depois universidades, e clubes tradicionais podem investir, e faturar muito em cima disso. Se não quisermos perder nosso grande ídolo, ginasta e exemplo de várias crianças temos que melhorar as condições de treinamento para todos os praticantes da Ginástica, caso contrário corremos o sério risco de o vermos ganhar medalhas douradas e ser ídolo fora do Brasil, o que seria a nossa maior derrota.