Quem ganhará hoje o prêmio de melhor jogador da Fifa de 2013?

Balanço da Copa!

Venho hoje fazer meu balanço da Copa. Em termos de bola rolando, jogos, foi a melhor que já vi. Lembrando que este foi meu sexto mundial. Se tivermos grandes jogadas, gols, tivemos alguns fatos a lamentarmos também. Dois bons exemplos foram a mordida do atacante uruguaio Luis Suárez no zagueiro italiano Giorgio Chiellini e a entrada, ao meu ver maldosa de Zuñiga da Colômbia no nosso camisa 10 Neymar. E tivermos a invasão dos torcedores chilenos no jogo contra a Espanha dia 18 de junho. 
Sobre a segurança tenho um relato. Fui a seis jogos da Copa, cinco deles no Maracanã. E a segurança estava boa nos dois primeiros jogos que fui ao Maracanã. Os problemas de segurança foram bem longe de onde entrei. Nos jogos seguintes aumentaram muito o esquema em torno do estádio, principalmente na saída do metrô, permitindo que passassem apenas torcedores com ingressos. Dentro dos estádios nos primeiros jogos alguns alimentos e bebidas estavam em falta, e isso foi melhorado ao longo da competição. Não houve atrasos na maioria dos voos, e os aeroportos foram elogiados pelos turistas estrangeiros. Alguns meios de transporte em algumas sedes foram bem elogiados pelos menos. Como por exemplo o metrô do Rio de Janeiro. 
Vimos a maior média de públicos, e clima de animosidade entre os torcedores dentro das novas arenas. Vivenciamos jogos espetaculares, emocionantes até o último lance. E tivemos seleções que decepcionaram pelo que fizeram fora de campo. Camarões, Nigéria e Gana fizeram questão de premiações em espécie para entrar em campo, que feio!. No caso dos nigerianos como o presidente interferiu na federação de futebol do seu país, e pediu a demissão do presidente e outros funcionários. Com isso a Nigéria está proibida de jogar seja amistosos, ou torneios. 
Dentro de Campo, Itália conseguiu ser eliminada ainda na primeira fase com duas derrotas em três jogos. Segunda eliminação consecutiva antes das finais. Já a Espanha foi goleada na estreia por 5 a 1, e foi o campeão do mundo eliminado de forma mais precoce na história do torneio, na segunda rodada. A Inglaterra fez sua pior campanha em comparação às últimas quatro edições. E Costa Rica, Argélia e Colômbia fizeram suas melhores campanhas e chegaram no caso dos latinos às quartas pela primeira vez, e no caso dos africanos chegaram pela primeira às oitavas. E os chicos, como são conhecidos os costarriquenhos, se despediram de maneira invicta depois de passarem por um grupo tido como da more por todos. 
Por tudo isso que enumerei, e expus, a Copa foi bem organizada pelo Brasil, e deu uma senhora responsabilidade para os russos daqui a quatro anos. Já estamos com saudades do Mundial, mas a vida segue, e que venha o retorno do Brasileirão. 

Memória das Copas - Parte Final

Chega hoje o fim das curiosidades de todos os mundiais que tentei trazer para os leitores do meu blog ao longo destes dois últimos meses. Que venha a Rússia 2018, e curtam os últimos fatos que vocês não sabiam sobre todas as Copas.

- O Brasil é o primeiro anfitrião a ter a pior defesa da história das Copas. Foram 14 gols sofridos.

- O Brasil nunca havia perdido para a Alemanha em partidas oficiais, e perdeu desta vez.

- O Brasil perde pela primeira vez 3 vezes para um mesmo adversário em Mundiais. A Holanda foi o responsável pela estatística.

- Os 7 a 1 da Alemanha foi a pior derrota sofrida por um campeão mundial e da nossa seleção em casa.

- A média de gols foi a mesma da Copa de 1998. 171 gols em 64 jogos, média de 2,67 gols por jogo.

- Costa Rica, Colômbia e Argélia fizeram a melhor campanha deles em Mundiais. Os dois primeiros pela primeira vez chegaram às quartas. E Argélia pela primeira em 4 Copas passou da fase de grupos.

- Alemanha e Argentina é a final que mais aconteceu em Copas. Com a vitória alemã dia 13 de julho de 2014, agora são duas vitórias alemães contra uma argentina em três jogos.

- Esta foi a Copa com o maior número de prorrogações da história. Foram 8 em 16 jogos.

- O Brasil que somava apenas três derrotas em casa, sofreu duas somente neste Mundial.

- Esta foi uma das Copas com o menor número de faltas e com maior tempo de bola rolando em comparação com a África do Sul 2010 por exemplo.

A final das finais!

Depois de uma final sem graça, e a mais violenta da história das Copas, que foi o jogo entre espanhóis e holandeses na Copa 2010, a final da Copa das Copas teve a final das finais. Que jogão foi Alemanha e Argentina, o duelo decisivo que o bom e velho Maracanã merecia. E para coroar isso, a terceira prorrogação seguida, e novamente o detentor da taça conquistou o título no último tempo de bola rolando. Mario Gotze foi o autor do último gol da Copa, que deu aos alemães o tetracampeonato. 
A conquista alemã podemos colocar como ponto de partida a derrota em 2002 para o Brasil em uma mesma final de Mundial. A Alemanha viu seus erros depois deste fracasso e da decepção que foi a campanha na Euro 2000, com apenas um empate em três jogos, e reformulou a maneira de formar jogadores, e preparou uma geração vitoriosa desde 2006. E as chegadas nas finais de todos os campeonatos deste então provaram que o título era questão de tempo, como foi realmente. O jogo do último 13 de julho, a partida 64 da Copa, mostrou que os dois times queriam vencer no tempo normal. Nos primeiros 45 minutos chances claras de gol de ambos os times. A Argentina chegou até a abrir o marcador nos primeiros 15 minutos, mas foi bem anulado após a marcação de um impedimento. Os dois goleiros trabalharam bem na primeira etapa, o que veríamos no restante do duelo.
No segundo tempo Messi teve a melhor chance de gol da Argentina. Uma bola na trave foi a melhor chance de gol dos alemães. Romero e Neuer seguiam inspirados e dispostos a evitar o fim da Copa a qualquer custo, preço. Claro que com a proximidade do fim do tempo regulamentar o medo de errar e perder a final em poucos minutos, fizeram os dois times a se expor menos. E os alemães mostravam que estavam melhor fisicamente apesar de um desgaste maior de viagens para lá e para cá. E eles tiveram algumas chances mas não conseguiram marcar. 
Não tinha jeito, a prorrogação aconteceu mesmo, e a Argentina estava sem pernas. Messi não conseguia repetir atuações anteriores no campeonato, e a Argentina estava sem criatividade. A Alemanha nos primeiros 15 minutos do tempo extra não conseguiu abrir o marcador. E logo no início do último tempo de bola rolando, Mario Gotze recebeu cruzamento, dominou no peito e bateu pro gol sem deixar a bola cair, golaço. O jovem alemão parecia ser o nome do jogo. Os germânicos ainda teve uma chance de aumentar, mas não aproveitou. No último lance de jogo, Messi teve a chance de ser o herói da esperança hermana, mas bateu longe da meta alemã. Não deu, e a Alemanha conquistou o tetra. Messi como prêmio de consolação foi eleito o melhor jogador da Copa. 
Com isso a Alemanha repetiu o que Brasil e Itália conseguiram. ganhar o tetra 24 anos depois do Tri. A geração de ouro do futebol alemão vai em busca da primeira euro daqui a dois anos na França. Já a Argentina está no caminho certo para voltar à brilhar no futebol, e conquistar um título em breve. 

A morte do futebol brasileiro!

Podem enterrar, velar, sepultar o futebol brasileiro. Como os times do seu principal campeonato, agora a seleção brasileira está convalescente e precisa de ajuda urgente para ressuscitar. Isso foi constatado após mais uma derrota, desta vez o revés foi menos humilhante e não chocou tanto os torcedores do estádio em Brasília como os que foram no fracasso anterior diante dos alemães. Os 3 a 0 para a Holanda provou que nem a motivação para ter uma despedida menos feia foi suficiente para tentar disfarçar os problemas da equipe, e levar o time ao triunfo. Com este novo resultado adverso, Felipão foi demitido pelo presidente da CBF José Maria Marín. 
O jogo parecia que seria mais um capítulo da história: Vexames em casa. Com um minuto de jogo a Holanda estava na frente com um gol de pênalti. Deixava todos com a sensação de um novo 7 a 1. Apesar disso a torcida brasileira provou que está sempre com a seleção e ficou apoiando quase o jogo inteiro. Mas com 10 minutos a Holanda já estava com 2 a 0. Parecia que a goleada seria questão de tempo, porém ela não foi realizada. O Brasil chegou a tentar equilibrar o confronto, mas esbarrou em suas limitações, e os problemas técnicos de alguns jogadores, os principais. Lembrando que alguns jogadores tiveram chance de jogar pela primeira vez na Copa, como Maxwell, que entrou no lugar de Marcelo, e Jô, substituto de Fred. Fomos para o intervalo perdendo de 2 a 0. Nas alturas dos acontecimentos, uma vitória.
No segundo tempo o Brasil tentou da maneira que dava ir ao ataque, mas pouco ameaçava o goleiro holandês, que perto do fim do jogo foi substituído e o terceiro atleta da posição entrou, transformando a seleção holandesa no primeiro país em uma Copa a utilizar os 23 convocados. A Holanda que não estava muito afim de jogar o duelo pelo terceiro lugar, já que Louis Van Gaal, seu treinador reclamou da partida, não se esforçou muito, e mesmo assim chegou ao terceiro nos últimos quinze minutos. Se podemos dizer que os europeus não tinham razão para querer vencer o duelo, ledo engano, eles queriam terminar invictos a competição. E assim os fizeram com os 3 a 0. Com isso a Holanda faz mais uma boa campanha em Mundiais. E o Brasil precisa se reestruturar para ser respeitado novamente no esporte mais popular aqui e no mundo. 
Agora é começar do zero um novo trabalho para que possamos sonhar com resultados melhores a partir de 2018, é torcer, rezar e aguardar os anúncios das próximas semanas para ver se vão mudar a estrutura do futebol brasileiro. Que venha a Copa da Rússia, e que resgatem a vida do futebol brasileiro!

Messi mereceu a vitória!

Até as Oitavas do Mundial, Lionel Messi foi o grande nome da Argentina na Copa. Apesar do apagão graças à excelente marcação recebida no jogo das quartas conta a Bélgica, ele não produziu nada. E nesse jogo das semifinais contra a Holanda não foi diferente. A Holanda soube fechar bem os espaços e ele nada pode fazer para levar os hermanos à vitória no tempo normal. O jogo só foi decidido nos pênaltis porque nenhum dos dois soube a maneira de ganhar no tempo normal. O 0 a 0 foi bem justo para a falta de bola de argentinos e holandeses.
No primeiro tempo o jogo começou amarrado, os dois times não se expondo muito nos primeiros minutos, muitos erros de passe - algo que veríamos muito mais no segundo tempo -, chutes bem longe do gol, e nenhuma inspiração de quem poderia decidir a favor de algum dos times a vaga na final. Mesmo assim Messi teve chance em uma cobrança de falta que terminou com defesa do goleiro da Holanda. E assim como nesta chance todos os lances saiam de bolas paradas de ambos os times, seja de escanteio ou falta. Nas raras vezes que os europeus e sul-americanos ameaçavam os gols adversários, os dois arqueiros espalmavam, davam socos para a frente para evitar perigo de gol principalmente nos cruzamentos. As defesas que trabalhavam bem conseguiram forçar vários impedimentos.
Já na segunda etapa o pouco de nível técnico que vivenciamos na primeira metade de jogo, praticamente sumiu. Os times erravam passes, davam chutões, cruzamentos e outros fundamentos primordiais do futebol. Sem inspiração ambas as equipes demonstravam que não iriam se expor muito e que levariam o duelo para a prorrogação. Higuaín até que chegou a ter a melhor oportunidade de gol da partida, mas não acertou a meta holandesa. Minutos depois Robben entrou na área argentina e Mascherano foi preciso no corte do chute e evitou a melhor chance de acerto ao alvo por parte dos europeus. Por essas e outras o confronto decisivo foi para o tempo extra.
Os dois times mostrando que estavam cansados não conseguiram mostrar muito mais em campo, e pareciam aguardar a chegada dos pênaltis. Mas entre os dois a Holanda estava melhor fisicamente que os rivais e parecia que se alguém decidisse antes das penalidades, e criava algumas boas chances mas sem muito perigo para o goleiro hermano. Sem gols o jogo foi para a decisão dos tiros livres da marca do pênalti. E nesta decisão Romero, um goleiro se é não brilhante e melhor que outros da posição neste mundial, se tornou o herói da vaga da final por parte dos argentinos pegando duas cobranças. Com isso depois de 24 anos eles voltavam à uma final.
Agora Robben vai para Brasília decidir o terceiro lugar e Messi e sua turma vão para o Maracanã tentar evitar o tetra alemão, e com status de zebra e surpresa para esta partida final da Copa. Aguardemos este jogão!