Quem ganhará hoje o prêmio de melhor jogador da Fifa de 2013?

A Bósnia se despede dignamente do Brasil

Raros são os times que estreiam em qualquer torneio e conseguem um bom resultado. Podemos ilustrar em uma mão os times que conseguem êxitos tão rapidamente em comparação com outros. Em Copas do Mundo podemos citar a Croácia em 1998. Mas é muito difícil de isso acontecer. Por isso a Bósnia pode trilhar o caminho vitorioso e chegando nas grandes competições a partir da Copa 2014. A vitória por 3 a 1 sobre o Irã fez fechar brilhantemente a estreia bósnia em um grande torneio. Desde que ficou independente da Iugoslávia na década de 1990 foi a estreia em grandes campeonatos destes jogadores. 
O primeiro tempo mostrou quem era mais time, e que poderia ter avançado de fase caso tivesse tido espaço para jogar. Os jogadores europeus tomaram iniciativa com um objetivo claro, estrear no torneio com ao menos uma vitória. E sabiam que eram mais equipe e conjunto que os nigerianos, mas a forte defesa africana impediu que eles mostrassem suas grandes jogadas. Aos 22 minutos a supremacia europeia se consolidou e os bósnios abriram o placar. Dzeko, principal cara do time botou a bola no fundo das redes. Mesmo assim foram 45 minutos sem graça, sem muita emoção, vide que os europeus estavam eliminados e os iranianos precisavam de um milagre para passar. 
O segundo tempo melhorou um pouco, mas por saberem que não tinham mais nada o que fazer na competição o jogo foi bem mais devagar que o duelo jogado simultaneamente entre argentinos e nigerianos. Nos últimos quinze minutos mais três gols. A Bósnia chegou a ampliar já no final dos 90 minutos. Depois os europeus deram uma bobeada na saída de bola, e o Irã marcou seu único gol do Mundial. Agora um parênteses: desde 1998 que todos os 32 países do torneio não conseguiam ao menos uma bola na rede adversária. Ainda teve tempo para quase nos acréscimos eles chegarem a confirmar sua primeira vitória em Mundiais e selar o placar de 3 a 1.
Com isso os dois países se despedem do Brasil, ambos sob muita simpatia dos brasileiros. E agora fica a torcida para vermos Dzeko na Euro 2016 e na Copa de 2018, na Rússia. Depois de tantos sofrimentos com guerras, a Bósnia e Herzegovina merece um sorriso, nem que seja apenas no futebol. 

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