Quem ganhará hoje o prêmio de melhor jogador da Fifa de 2013?

Erro crucial derruba marfinenses

O favoritismo era todo sos africanos. O time de Didier Droga era o mais cotado para se classificar na segunda posição do grupo C deste Mundial. E como a Grécia é conhecida por jogar mais na defesa, deveria ser jogo de um time só, mas quem disse que teoria e prática são a mesma coisa? A verdade é que este teve o final de jogo mais dramático da etapa de grupos da Copa 2014. Os 2 a 1 da Grécia deram pela primeira vez a vaga nas oitavas aos gregos. 
No primeiro tempo foi visto um jogo bem diferente do que todos imaginavam. As melhores chances de gol foram dos gregos, com direito a bola no travessão. As melhores chances de gol foram dos europeus. Para surpresa de todos a Costa do Marfim pouco chegava ao ataque, ou não conseguia criar formas de entrar na zaga grega. Com isso a Grécia foi criando chances atrás de chances, e conseguiu abrir o placar em um erro de saída de bola do time africano. Samaris foi o autor do primeiro grito de gol do jogo. A bola nas redes incendiou o jogo, e Yaya Touré quase igualou o placar, mas não entrou. O primeiro tempo terminou assim mesmo.
Na segunda etapa a primeira oportunidade de gol foi dos gregos, mas depois os jogadores da Costa do Marfim conseguiram chegar perto da igualdade, no entanto pararam no goleiro grego. O jogo neste momento seguia bem equilibrado e aberto, com a Grécia nos contra-ataques ameaçando perigosamente a meta africana. E os europeus estavam bem a vontade, e obrigavam a cada lance o goleiro marfinense à uma grande defesa. Poucos minutos depois mais uma bola na trave do time africano. A Grécia fazia até aquele momento seu melhor jogo nesta Copa, pelo menos tinham uma postura bem mais ofensiva do que a de jogos anteriores. As ameaças vinham de todo jeito, com bola rolando ou de falta. Quando conseguiram um contra-ataque já mais para o final de jogo, a Costa do Marfim chegou ao empate. Naquele momento a vaga era deles. 
A luta grega continuou nos dez últimos minutos, mas pareciam que ceder o empate seria muito falta para quem jogou melhor que o adversário pela primeira em 270 minutos. A justiça desta vez parecia ter premiado os que mais jogaram na média dos três jogos da Copa. Mas eis que surge um pênalti no fim do caminho. Já nos acréscimos a Grécia consegue estragar a alegria e euforia marfinense. Sem tempo para reagir, os africanos são derrotados, e provocam a maior comoção pela eliminação de um time neste Mundial. Com a passagem para dos europeus as oitavas de finais em Recife veriam um duelo de zebras: Costa Rica e Grécia. 
Com a moral elevada pela vaga garantida, os gregos tornam este duelo com os centro-americanos em um jogo sem muito favoritismo. E para quem passar já vai ter conseguido sua melhor campanha em uma Copa do Mundo. Já aos jogadores da Costa do Marfim resta lamentar e chorar muito esta eliminação que até os 46 do segundo tempo parecia que não iria acontecer. Esta geração vai dar adeus, e tentará criar outra para mudar a história do país de origem francesa nos próximos mundiais. 

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