Quem ganhará hoje o prêmio de melhor jogador da Fifa de 2013?

Sofrimento antecipado

Foi a sexta decisão de pênaltis da história do futebol brasileiro, mas não achávamos que passaríamos por ela tão cedo. Normalmente vemos esses dramas nas quartas, semi, finais. Pela primeira vez o primeiro jogo das oitavas é decidido na marca dos pênaltis. E o que assustava os torcedores no último sábado, dia 28 de junho, era que o sufoco foi contra o modesto Chile. os chilenos não tem tradição no futebol, e nunca nos ganharam em Copas, não possuem títulos. A culpa do 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação foi causada pela péssima atuação brasileira ao longo dos 120 minutos. 
Vamos ao jogo agora. Os primeiros 25 minutos de jogo foram totalmente da seleção canarinho que imprensaram a equipe chilena não a deixando chegar perto da nossa defesa. Dessa maneira após cruzamento de Neymar, David Luiz fez seu primeiro gol com a camisa amarela. A fragilidade chilena nas bolas aéreas foi bem explorada no que resultou na abertura do placar pela nossa seleção. Depois Marcelo em uma cobrança equivocada de lateral mudou o cenário da partida. Quando ele arremessou a bola, Hulk tentou devolver para ele, mas deu nos pés do jogador chileno, que tocou para Alexis Sánchez, marcando assim o gol de empate. A partir daí a seleção não se acertou mais em campo, e viu o Chile quase fazer o segundo. 
Depois do intervalo, e ainda abalado pelo lance que originou a igualdade chilena no marcador, o Brasil até teve chance de estar na frente de novo, mas o juiz inglês Howard Webb anulou bem o gol. Hulk havia dominado com a mão. O Chile foi melhor na segunda etapa e teve chance de vencer o jogo, nosso goleiro foi santo, e salvou a gente. A consagração dele viria minutos mais tarde como se verá. O nosso atacante que era desacreditado por boa parte da torcida foi o melhor em campo, lutou, brigou, e podia ter dado a vitória para a gente. Mas Hulk estava azarado naquela tarde de sábado. Com poucos lances perigosos pela seleção chilena e pelo nosso time, o jogo foi para a prorrogação. 
Nos 30 minutos extras o jogo continuou tenso, e o Chile cresceu, quis vencer, o Brasil pouco ameaçou o gol de Bravo, e por isso a tensão pairava no ar. Quando o desenho dos pênaltis parecia bem ensaiado pelas duas equipes, o Chile quase decidiu tudo na prorrogação no último ataque do jogo. A bola chutada por Peniglia quase entrou, mas por nossa sorte a trave era brasileira e nos ajudou a manter a esperança da vaga nas quartas. Depois do susto a decisão foi para os pênaltis, e nosso goleiro salvou duas vezes. William e Hulk perderam as nossas batidas. E na última cobrança do Chile, a bola para nos deixar apreensivos, bateu na trave correu perto da linha e saiu em linha de fundo. Ufa, passamos! Agora é aguardar mais um duelo tenso com mais um time sul-americano, que será contra Colômbia ou Uruguai. A torcida era óbvia, queríamos a Colômbia no nosso caminho, um novo Maracanazo não iríamos aguentar. 

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